Sou poeta.
Sinto-me poeta.
Enquanto pessoas
nadam em um lago
de pouca profundidade,
eu nado rápido
para aventurar-me
na parte mais funda.
Abasteço-me
de saudade
e sofrimento.
Sinto fome
de subversão;
de anarquia;
de utopia;
de desconstrução.
Procuro-me até
finalmente
me achar
para depois
novamente
me procurar
e ver se
realmente
me achei.
Respiro a arte
de buscar
saber viver
sem medo
do duvidoso.
Ansioso,
aguardo pelo
próximo capítulo
deste livro.
E.A.A.S.N.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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"sofrimento", hein!? hã..!
ResponderExcluirAdorei, profundo como sempre! parabéns
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