sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Na Selva

O ambiente é hostil
Na veia o sangue corre quente
O pensamento parece ser vazio
E sentimento algum se sente

O local é desconhecido
Aqui todos são selvagens
Nunca vi nada parecido
Em todas essas viagens

Olhos injetados
A cólera está desperta
Os pelos estão ouriçados
E a ferida está aberta

Estou na mata fechada
Aqui ninguém olha por ninguém
Ninguém tem o pensamento além
Todos são alvos de flexadas

Me perco pelas trilhas
Acho que cai n'um labirinto
Tenho que fugir desta matilha
Devo agora usar o meu instinto

Como pude aqui cair?
Tinha o mapa em minhas mãos
Agora não sei se consigo sair
Onde estará minha redenção?

E.A.A.S.N.

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